segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Dom Carlos


Após a consumação do desastre de Maio de 1834, com a partida do mais católico de todos os reis - assim chamou o Papa Gregório XVI a Dom Miguel - para o exílio, a monarquia portuguesa entrou numa fase de dissolução e liquidação que se encerraria em 5 de Outubro de 1910, depois do interlúdio equívoco dos Braganças liberais descendentes de Dom Pedro IV, os quais colheriam a tempestade desencadeada pelos ventos que o seu antepassado semeou.

Daqueles, o melhor foi indubitavelmente Dom Carlos, de entre todos o que mais perto esteve de compreender o papel de um verdadeiro Rei: simbolizar e personificar a unidade de vontade e espírito da nação, no respeito pela ordem natural das coisas, com vista à prossecução do bem comum social. Pagaria com a vida tamanha "ousadia", assassinado cobardemente pelos mesmíssimos que já haviam provocado a tragédia de 1834…

De resto, sobre o assunto, já ficou quase tudo dito nestes artigos:

- "Sexta-Feira, dia 1 - Todos ao Terreiro do Paço", no "Nova Floresta";

- "Os Estranhos da Terra", no Pasquim da Reacção";

- "De regicidas e seus acólitos", no "Horizonte".

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